Café com Anime - Mahoutsukai no Yome Episódio 10


Bem vindos a mais um Café com Anime! Eu, Gato de Ulthar, juntamente com o Diego do É Só Um Desenho, o Vinicius do Finisgeekis e Fábio "Mexicano" do  Anime21 conversamos sobre o décimo episódio de Mahoutsukai no Yome. Um episódio bastante informativo, com Chise sendo mandada para uma aventura e onde podemos conhecer um pouco do passado enigmático de Elias.

Eu já apresentei o projeto Café com Anime anteriormente, mas para os desavisados, eu, Gato de Ulthar, juntamente com outros amigos blogueiros, estamos realizando análises semanais de animes da temporada, a medida que os episódios forem saindo, tudo em forma de conversa entre os participantes. Se você tem interesse em entender melhor o projeto, recomendo que leia a postagem introdutória da inciativa: 

Café com Anime - Uma nova iniciativa do Dissidência Pop para esta temporada de Outono de 2017

O Dissidência Pop ficou responsável por publicar nossas conversas sobre o anime Mahoutsukai no Yome, enquanto o É Só Um Desenho ficou responsável por Kino no Tabi: The Beautiful World. Já o Finisgeekis publicará nossa conversa sobre Girl’s Last Tour. E no Anime21, temos as discussões sobre Children of The Whale e Animegataris.


Também é possível acompanhar o Café com Anime e as conversas publicadas por aqui: Análises Semanais - Café com Anime, onde há um menu para acessar todos os episódios analisados, a medida quem forem lançados.

Gato de Ulthar-

Vejamos, o episódio da semana, assim como o anterior, contribui bastante para conhecermos um pouco mais do mundo de Mahoutsukai e seus personagens.
A Chise foi mandada em uma aventura sozinha, o que é bom pra ela desenvolver sua individualidade.
Entramos um pouco a fundo no passado do Elias, e consequentemente do Lindel.
Conhecemos a mestra do Lindel.
E além disso, depois da Angelica, foi o mago do País dos Dragões alertar a Chise do fato de que ela apenas aceita ser domada pelo Elias.
Enfim, um episódio instigante na minha opinião.

Fábio "Mexicano"-

Eu acho que estou mais perto de entender a Chise. Ela teve a infância roubada, seu pai fugiu e sua mãe se matou - não sem antes dizer que não deveria ter dado-lhe à luz. Agora ela está crescida, velha demais, mas no fundo ela só quer uma família, uma mãe ou um pai a quem ela apenas deva obediência. Ela faria tudo, tudo, para ter a infância feliz que ela nunca teve, então ela está disposta a ser essa menina boa e obediente.
Já o Elias, parece que além de como fazê-la sobreviver (supostamente), ele não tem mais plano nenhum para nada. Não é que ele a esteja domando, mas sim que não está fazendo nada mesmo. Começou no episódio anterior sim, mas foi nesse, com muito mais força, que os dois passaram a ser desafiados pelos demais a mudarem de atitude. O Elias precisa ser mais responsável e a Chise não é mais criança.

Vinicius Marino-

Um dos meus episódios favoritos até agora. Execução super tocante de um dos capítulos seminais do mangá. Antes de entrar no mais importante deixe eu só deixar registrado que a selkie foi a personagem de que mais gostei até agora.(
Aos leitores que porventura não a conheçam, selkies são focas encantadas da mitologia irlandesa que podem "tirar" sua pele animal e virar humanas. O pulo do gato é que, se alguém encontrar sua pele enquanto ela está na forma humana, ela é obrigada a obedecê-lo. Elas são o tema de vários filmes irlandeses, incluindo O Segredo de Roan Inish e Ondine.
O que mais gostei em Mahoutsukai é que as selkies foram interpretadas à risca: percebam que ela não é uma mulher foca, mas uma fada com uma "pele" de foca. Que se parece com um casaco, mas também faz parte dela!

Gato de Ulthar-

Também gostei bastante da Selkie. O arcabouço folclórico utilizado para compor os personagens do anime continua fascinante. Vou perguntar para o Vinicius que é o especialista em mitologia entre nós, se ele sabe se aquelas renas que quando andam congelam o chão são oriundas de qual folclore?

Vinicius Marino-

Olha, isso me intrigou também. Eu já ouvi falar de cachorros que deixavam esse rastro. Eles fazem parte da lenda da Caçada Selvagem: uma tropa de cavaleiros espectrais que invade o mundo no inverno para roubar as almas das pessoas. Porém, tenho dificuldade em imaginar que uma CAÇADA fosse acompanhada de renas (elas são, afinal, as presas!). Há também o Jack Frost (https://pt.wikipedia.org/wiki/Jack_Frost), mas aí já é uma figura antropomórfica.
Por se tratarem de renas, eu apostaria em alguma coisa ou da Escandinávia ou do povo Sami, os nativos da Lapônia.
Entre os Sami as renas de fato têm uma importância singular e fazem parte de vários mitos. Até hoje os membros do povo vivem majoritariamente como pastores de renas. Eu cheguei a visitar a Lapônia, mas não entrei em contato com nenhum mito específico relacionado ao gelo.
Considerando que o Lindel vive na Islândia, no entanto, eu não excluiria uma origem nórdica.

Fábio "Mexicano"-

Renas são importantes por toda a Eurásia. Sendo a autora japonesa, talvez ela tenha mais conhecimento sobre mitos tibetanos ou siberianos, onde há povos que criam renas desde sei lá, o paleolítico. Pode ser algo por aí.(editado)

Diego

Ou pode ser só liberdade artística da autora. Afinal, a Chise não exatamente parece com aquele pseudo-goblin que vocês encontraram quando procuraram por slay beggars (ou seja lá como se escreve). Acho que nem toda fada ou criatura mitológica que aparece em Mahoutsukai tem necessariamente um correspondente na mitologia do mundo real.
Mas falando do episódio em si, foi interessante conhecer um pouco mais do passado do Elias e do Lindel. Levanta a pergunta também se nesse meio tempo o Elias acabou por se lembrar de quem - ou o que - ele é, ou se até hoje ele não sabe ao certo. Mas vou dizer que o papo do Lindel sobre a Chise estar satisfeita demais com a situação dela foi um tanto quanto... repetitivo. Eu sei que foi importante e tudo mais, mas colocar esse episódio logo após o episódio passado passa um pouco a sensação de repetição talvez enfática demais, para ser gentil.

Fábio "Mexicano"-

No episódio anterior eu não tinha entendido porque a Chise era tão submissa. Nesse, com o Elias agindo como um pai preocupado e com (mais um, eu sei) flashback da infância da Chise e com ela falando com todas as letras, me parece que ficou claro porque ela age assim. Que ela age assim eu já sabia, e não saber porque me incomodava. Agora faz bastante sentido.

Vinicius Marino

Até agora, Mahoutsukai no Yome tem sido consistentemente "Ocidental" em suas referências. Mas sim, não é absurdo que a Yamazaki tenha incluído alguma lenda asiática. Acho pouco provável, no entanto, que ela simplesmente tenha resolvido inventar um mito próprio. Ela parece genuinamente interessada em fazer um grande "mosaico" de folclore. Seria uma oportunidade perdida.
E sim, quando aos motivos da própria Chise, esse episódio jogou as cartas na mesa. Para o Elias, também, foi uma virada bem grande. Da primeira vez que li a história, achei bem chocante ver o Elias, um sujeito que inspira tanto respeito, na posição de um neófito morto de fome.

Gato de Ulthar-

Também acho que a autora tenha se baseado em alguma lenda para criar aquelas renas, qual eu não sei. Mas como o próprio Diego falou, a autora toma suas liberdades artísticas. Então, é possível que o mito que ela utilizou tenha sido modificado ao ponto de não mais ser facilmente reconhecido.
E falando sobre o Elias, é realmente curioso ver como o Elias apareceu fraco e morrendo de fome. Como o próprio Lindel salientou, ele parecia uma fada mas também tinha aspectos de humano. A mestra do Lindel também sugeriu que ele possa ter sido uma pessoa que adentrou demais no mundo da magia negra e acabou amaldiçoado. Agora temos duas visões distintas, visto que no episódio da rainha das fadas, foi dito que o Elias estava no limiar entre o mundo das fadas e o humano, mas deixou subentendido de que ele poderia ser uma fada corrompida? Fada ou humano corrompido? O que será que o Elias é? Vocês possuem alguma opinião?

Fábio "Mexicano"-

Eu acho que para o que o Elias é, nem lá nem cá, tanto faz :smile:
Mas o Spriggan falou algo que desde então deu uma ideia muito mais precisa, deixa eu achar...

Fábio "Mexicano"-

Nossa, na verdade foi o Renfred que disse isso no começo do episódio e eu assisti ele quase inteiro à toa porque estava pulando direto pra parte das fadas, huh...
Aqui:
Seria interessante ver como "Você não poderá virar humano nem voltar a ser uma fada" está em traduções para o inglês, porque esse é o tipo de detalhe importantíssimo que pode sofrer com distorções em sucessivas traduções.
Mas a ser verdade o que o Renfred diz aí, não há segredo: para o Elias "voltar" a ser fada, ele tem que já ter sido fada. E ele não pode virar humano. Portanto a transição foi de fada para humano, parando no meio do caminho porque ele se "sujou" ou sei lá.

Gato de Ulthar

O Elias ainda é um grande mistérios. Se de fato ele já foi uma fada, de que espécie ele teria sido? Será que desejou ser humano? Mas porque uma fada iria querer se tornar humana? Será que ele cometeu um crime ou ofensa odiosa e foi punido com esta existência degenerada (segundo a fada de pedra esta é uma opção mais provável)? O engraçado é que ele é considerado um mago, podendo usar magia livremente. Então, tirando o seu aspecto sobrenatural, ele é mais humano do que qualquer outra coisa.

Diego-

A questão da magia é talvez o mais curioso. Se o Elias fosse uma fada, ele não deveria poder usar do próprio poder para fazer magia, ao invés de precisar de fadas para auxiliá-lo, como os magos precisam? Bom, isso assumindo que ele precise, né, o anime não realmente deixou isso explícito...

Fábio "Mexicano"-

Eu não me lembro de ter visto o Elias usar fadas para suas magias, exceto talvez quando estava justamente mostrando isso pra Chise, se minha memória não me falha.

Vinicius Marino-

Mesmo assim, é bom salientar que ele se cerca de fadas. A começar pela Silver/Silky. É questão de ver quão simbiotica é a relação entre magos e fadas.
Pelo que me lembro de episódios não relacionados do mangá, a própria predisposição a ver as fadas é um talento de magos (que feiticeiros, por exemplo, não possuem). Então pode ser menos um "vou usar essa fada aqui para fazer magia" e mais um "ser capaz de canalizar energia das fadas"

Gato de Ulthar-

De qualquer forma, fica ainda muito difícil neste ponto da história traçar com precisão o que o Elias é e de onde ele tira sua magia. Pelo que o já foi dito no anime, ele possui magia das trevas, enquanto a Chise pode canalizar magia da luz, tanto é que foi por isso que Chise foi necessária para realizar a purificação lá no país dos gatos. E Elias usa um tipo de magia bem específica, dos espinhos, e aí surge uma outra dúvida, esse poder vem de dentro dele ou ele o canaliza? Além disso surge a questão de porque raios ele é chamado de "Pillum Murialis".

Fábio "Mexicano"-

Talvez fosse o nome dele antes de se transformar no que é hoje? Faria sentido não gostar desse nome daí (tive a impressão que ele não gosta)

Gato de Ulthar-

De fato, parece um tanto pejorativo...
Mudando um pouco de assunto, se eu não estou errado, foi o Renfred que ligou para o Elias para ele tomar cuidado com a Chise e dar um puxão de orelha nele por estar acomodado e não estar fazendo nada para salvar a vida dela. Bem, qual o interesse dele com isso? De rivais para "beste friends"? Eu não diria bem isso, mas acho que há um respeito mútuo entre eles movido por uma rivalidade. Também tem a questão da Alice que pelo que parece também ficou amiga da Chise. Quero saber a opinião de vocês sobre esta questão.

Vinicius Marino-

Nunca comprei o fato de serem inimigos. Para mim, isso foi uma "pista falsa" para aumentar o mistério em torno do próprio Elias (e do mundo estranho que ele habita). Está claro que ele e o Renfred pertencem a tradições mágicas opostas e que tiveram sua conta de atritos. Mesmo assim, acreditam que eles nutram um respeito mútuo, ou pelo menos um grande cuidado para não pisar nos calos um do outro. Mahoutsukai continuamente nos lembra que a magia é um todo harmonioso dotado de regras próprias. Diante de uma força como essa, é perigoso agir por capricho ou impulso.

Diego-Ú

Eu imagino que a relação do Elias com o Renfrend é mais ou menos a mesma que ele tem com o padre lá: eles não exatamente se gostam, mas também não querem se matar. E vamos lembrar que a "ligação" foi muito mais sobre a Chise. O Renfrend pode ter suas desavenças ou desconfianças para com o Elias, mas imagino que ele não se sinta confortável em ignorar a situação claramente longe do ideal em que a Chise se encontra.

Fábio "Mexicano"-

Eu de início não achei que fossem inimigos, mas certamente me pareciam adversários. Com o tempo ficou claro que são apenas pessoas bem diferentes, que além de tudo pertencem a ramos distintos da bruxaria, acentuando essas diferenças. A existência da Chise com certeza causou um burburinho na comunidade mágica, e todos os feiticeiros devem ter se espantado quando o Elias apareceu lá e a comprou. No mínimo, sempre houve curiosidade, então. Quando eles foram forçados a cruzar o caminho um do outro, com a Chise no meio, essa curiosidade genérica se tornou algo mais específico, a ponto dele se preocupar com a garota.

Gato de Ulthar-

Como eu pensei mesmo, há uma espécie de rivalidade onde não é esquecido o respeito mútuo. Nota-se que a rivalidade não se dá só por temperamento, mas por um ser feiticeiro e o outro mago, onde aparentemente uma escola é odiada pela outra.

Gato de Ulthar-

Vamos entrar em outro tópico. O que vocês acharam da mestra do Lindel? Ela possui um ar mais científico do que mágico para falar a verdade. Também nutre certo interesse de interação com os humanos, enquanto o Lindel é um tanto mais reservado.
O nome dela também é emblemático, Rahab. Vamos entrar um pouco em um campo histórico.

Fábio "Mexicano"-

Acho que ela não apareceu o bastante para eu achar alguma coisa dela.

Gato de Ulthar-

Rahab é o nome de uma personagem bíblica, mais especificamente uma prostituta que morava em Jericó que acabou ajudando os hebreus a capturarem a cidade.
Além disso, Rahab, na mitologia judaica, é um monstro marinho, uma espécie de dragão, representando o abismo primordial da criação, o caos e a escuridão antes da criação do mundo, sendo comparada com Tiamat, divindade da mesopotâmia, a qual possui as mesmas características.

Fábio "Mexicano"-

Isso explica porque ela mora no meio do mar ou algo assim.

Vinicius Marino-

Eu achei o character design bem pouco inspirado. Ela parece uma cientista genérica. E isso pesa muito num anime como este, geralmente fortíssimo em character designs

Diego-

Eu vou concordar com a fala do Fábio de que eu não vi o suficiente dela pra achar qualquer coisa. Mas diferente do Vinícius não achei um design ruim, ou mesmo inferior ao do restante do elenco. Talvez mudando a roupa ficasse melhor, mas só.

Fábio "Mexicano"-

Sobre o design, ela pareceu uma pessoa com cara de pessoa normal, como outros magos e feiticeiros. Só se ela não for uma maga para isso ser um problema. O único mago/feiticeiro que não parece humano é o Elias.

Gato de Ulthar-

Até agora não apareceu nenhum mago como antigamente. Esse pessoal anda muito moderno! Até agora não vimos a clássica indumentária de um mago :stuck_out_tongue:(editado)
Além de estar faltando barba no pessoal! Menos nas mulheres, claro! :smiley:

Fábio "Mexicano"-

E o curioso sobre o "mago como antigamente" é que esse foi o flashback do Elias. Supostamente tem alguns séculos já, ou não? Ele não parece ser "jovem"...

Gato de Ulthar-

Aparentemente ele aprendeu como controlar seu corpo com mais eficiência e tomar uma forma mais humana, tirando a cabeça. Sendo que se el quiser ele pode colocar uma cabeça humana também.

Fábio "Mexicano"-

Ele parece ser uma massa de asfalto sem forma definida com um crânio de bode. Para o asfalto ele dá a forma que quiser, mas o crânio é obviamente imutável. Ele pode usar ilusão para fazê-lo parecer humano, como já fez, mas é só isso.

Gato de Ulthar

Isso é verdade, embora quando ele entre no modo berserk fique um pouco fora de controle sua habilidade de retomar sua forma ideal.

Vinicius Marino-

A Chise comentou que achou o rosto humano dele meio bizarro. Provavelmente, é difícil produzir máscaras humanas que não caiam no vale da estranheza
Isso é um tema frequente de obras sobre "máscaras" humanas. Sandman, do Neil Gaiman, tem um conto sobre isso. Há também um livro do escritor japonês Kobo Abe, O Rosto de um Outro que toca de leve nesse assunto.

Fábio "Mexicano"-

Me lembrando do episódio do anime em que isso aconteceu, não ficou evidente para mim a estranheza do rosto ilusório. Limitação da animação talvez? Ou eu que sou tosco, vai saber.

Vinicius Marino

Não foi só você não. Eles não conseguiram passar isso visualmente. Mas a Chise de fato falou, e ele reconheceu.
Ainda sobre a mestre do Lindel, só para não deixar passar, acho que senti falta de um vestuário mais extravagante, ou pelo menos algum sinal de experiência. Não espero uma barba do Gandalf, mas um cabelo hirsuto, com jóias, tranças e outros adereços. Um manto colorido, quiçá feito do couro de algum animal mítico. Um olho de vidro, ou um goggle steampunk no lugar daquele monóculo
Tem algumas personagens de Mahoutsukai que imediatamente nos passam uma imagem de alteridade. Mesmo a Angélica, com seu jeitão caminhoneira e aquele braço cristalizado saem do senso comum. Por algum motivo não senti isso com essa maga.

Gato de Ulthar-

Outra questão é que os magos não envelhecem, ou aparentemente envelhecem muito pouco ao longo dos séculos, tipo o Wolverine da Marvel talvez? Ou eles utilizam magia para manter uma aparência jovial a despeito da idade? Então, no mundo de Mahoutsukai, pelo menos todos os magos mostrados até agora, possuem jeito de garotões. Mas claro, uma roupa mais característica faz toda a diferença.

Vinicius Marino

Eu gosto mais de histórias que seguem a segunda opção. É o caso da série The Witcher do Andrzej Sapkowski. As bruxas são todas anciãs carcomidas que se valem de magia para parecerem bonitonas. Às vezes o feitiço falha, e seu eu verdadeiro escapa pelas frestas.
Há também uma questão interessante de afirmação pessoal: na série, as crianças selecionadas para estudar magia são as problemáticas: corcundas, deformadas, feiosas de todas as maneiras. A "ilusão" se torna uma válvula de escape para sua própria feiura e ódio próprio.

Diego-

Francamente falando, com a magia podendo teoricamente fazer qualquer coisa seria mesmo estranho não haver uma para manter a pessoa jovem ou rejuvenescê-la. A busca pela imortalidade, ou no mínimo a eterna juventude, é uma em curso até hoje, embora tenhamos passado da magia para a alquimia e a medicina.

Gato de Ulthar-

Magias à parte, é difícil ainda entender todos os meandros do mundo de Mahoutsukai no Yome, para isto dependemos de um pouco mais de conhecimento sobre seu mundo, o que espero ver nos próximos episódios. Assim, espero ansiosamente pelo próximo episódio, até mais!

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