Hepatica. Um conto de drama e violência no inverno
Hepatica, ou Miso Misou é um mangá curioso, embora a premissa seja relativamente comum, bullying e vingança, a maneira absurda de abordar o tema torna este mangá único, instigante, aliado com o traço do autor Rensuke Oshikiri, criando um ambiente de terror e surpresa em cada capítulo. Os personagens são tão absurdos, que torna em até certo ponto inverossímil. Entretanto, hábil em criar uma atmosfera de espanto e repulsa, o que é mais atraente nesta obra, aliado à violência exposta que não deixa à desejar ao clássico Battle Royale.
Misu Misou é um mangá de 3 volumes publicado na revista Horror M de 07 de Maio de 2007 e 07 de Maio de 2009, de autoria de Rensuke Oshikiri. Rensuke Oshikiri é um autor que possui um traço bem original, todas as suas protagonistas femininas são bastante semelhantes. Bom, ele é mais conhecido pela obra Pupipo! que foi transformada em anime no final de 2013, outra obra relativamente conhecida dele é High Score Girl, que também vai ser adaptada em anime. Misu Misou foge um pouco dos temas mais recorrentes do autor, por ser uma história de terror e drama.
A protagonista Nozaki Haruka se muda com a família para uma cidade pequena em virtude do trabalho de seu pai. Contudo, Haruka se torna alvo de perseguição dos seus colegas. Entretanto, a fim de não preocupar seus pais, resolve aguentar todas as humilhação, que não são poucas, já que em alguns meses já seria a formatura, só que as provocações crescem em proporção até culminar em uma terrível tragédia. Após a tragédia começa uma saga de vingança a qualquer preço, um caminho sem volta, aquele ponto que a pessoa verificando estar num "ponto de não-retorno" sabe que só resta ir em frente, mesmo que custe a sua vida, não podendo as coisas se darem de outra forma.
O título da obra Hepatica faz referência a flor de mesmo nome que floresce no inverno "hepatica nobilis", sendo que a protagonista Haruka recebe esta comparação de seu interesse romântico, por ela ser semelhante a esta flor, em virtude de aguentar firme e forte as ofensas e humilhações que sofre, e que mesmo intimidada ela ainda consegue ser "fofa", como a flor que resiste ao rigoroso inverno, tal comparação norteia o sentido da obra, embora, no fim das contas tal comparação se mostrasse de certa forma trágica, um tanto irônica. Outro referência é o claro fato que a narrativa se passa no inverno e termina no começo da primavera.
Esta questão do "bullyng" é um terreno fértil pra todo tipo de obra, embora o uso desta temática seja até mesmo anterior a popularização do próprio termo "bullyng", desde sempre há aqueles que sofrem essas perseguições e aqueles que a fazem, em vários níveis de intensidade, desde uma tirada de sarro com o colega de escola mais diferente quanto agressões físicas. Em obras de ficção, como dito antes, este tema já foi muito explorado, de diversas formas e de diversos gêneros, dentro do mundo dos mangás, em vários gêneros e demografias, tais como em histórias de romance, dramas, comédia, suspense, horror, entre outros. Também há a questão do bullyng ser o tema principal ou um tema acessório da narrativa.
Há histórias nas quais os protagonistas sofrem estes tipos de perseguição, dão a volta por cima, vencem as adversidades, etc tal. Há outras que são mais trágicas, seja para os perseguidores, como para vítima, ou para ambos, como no caso de Hepatica. Aqui entramos no outro mote do mangá, a vingança, a vingança é um tema que sempre dá pano pra manga, e vingança sempre se casa bem com o tema bullyng. E mesmo dentro deste nicho mais específico, também não é raro encontrar histórias de que alunos abusados nas escolas se vingam impiedosamente dos seus perseguidores, culminando na perdição destes e deles mesmos.
Mas o que faz Miso Misou, ou Hepatica, especial, é difícil resumir, mas vejamos, há uma grande diversidade de personagens com uma grande gama de conflitos todos jogados na narrativa de forma visceral e impiedosa. Explicando melhor, tudo é tão gritante, tão absurdo, que as vezes, confesso, não parece nada verossímil, como tantos tipo de conflitos juntos no mesmo ambiente, por exemplo, ninguém da escola se salva, todo mundo é problemático com uma grande intensidade! Você se mudar para o interior e se deparar com uma atmosfera de hostilidade, é até bem possível, mas todos seus colegas de classe serem extremamente sádicos penso ser muito mais difícil.
Hepatica é um thriller psicológico no qual a protagonista, vítima de uma grande tragédia causada pelos seus "colegas" parte em busca de vingança, a qualquer custo, nada muito planejado, tudo muito cru e espontâneo. Miso Misou faz um quadro interessante sobre o bullyng e reforça os estereótipos mais corriqueiros. Haruka a menina que vem de outra cidade e é perseguida pelos colegas, se bem que no decorrer do mangá são mostradas as reais motivações das perseguições. Heptica envolve ciúmes, inveja, amores não correspondidos, a rebeldia natural dos adolescentes, tudo o que há num ambiente escolar, mas também há coisas mais pesadas, como violência doméstica, genitores beberrões, ambições frustradas e uma grande dose de demência e fanatismo.
Como dito acima, todos estes aspectos são reunidos, intensificados e jogados na cara doo leitor. Miso Misou também mostra uma faceta interessante, a escola, mais precisamente a professora, não estava nem aí com essa situação de perseguições, já que era o último ano que a escola ficaria aberta em virtude da falta de alunos diante da baixa taxa de natalidade, a única preocupação era a formatura, mascarando qualquer problema que existisse na sala de aula. Outro aspecto característico destas relações conflituosas é que se percebe que você possui duas opções, ou você sofre as perseguições e humilhações, ou as comete, sendo uma forma de defesa. Há ainda uma terceira opção, caso você consiga se manter neutro e afastar-se da zona de conflito.
Hepatica é um thriller psicológico no qual a protagonista, vítima de uma grande tragédia causada pelos seus "colegas" parte em busca de vingança, a qualquer custo, nada muito planejado, tudo muito cru e espontâneo. Miso Misou faz um quadro interessante sobre o bullyng e reforça os estereótipos mais corriqueiros. Haruka a menina que vem de outra cidade e é perseguida pelos colegas, se bem que no decorrer do mangá são mostradas as reais motivações das perseguições. Heptica envolve ciúmes, inveja, amores não correspondidos, a rebeldia natural dos adolescentes, tudo o que há num ambiente escolar, mas também há coisas mais pesadas, como violência doméstica, genitores beberrões, ambições frustradas e uma grande dose de demência e fanatismo.
Como dito acima, todos estes aspectos são reunidos, intensificados e jogados na cara doo leitor. Miso Misou também mostra uma faceta interessante, a escola, mais precisamente a professora, não estava nem aí com essa situação de perseguições, já que era o último ano que a escola ficaria aberta em virtude da falta de alunos diante da baixa taxa de natalidade, a única preocupação era a formatura, mascarando qualquer problema que existisse na sala de aula. Outro aspecto característico destas relações conflituosas é que se percebe que você possui duas opções, ou você sofre as perseguições e humilhações, ou as comete, sendo uma forma de defesa. Há ainda uma terceira opção, caso você consiga se manter neutro e afastar-se da zona de conflito.
Quanto aos aspectos de arte, Hepatica ou Miso Misou merece uma análise delicada, o traço de Rensuke Oshikiri foge um pouco dos padrões estabelecidos, seus personagens são bem característicos, como as dimensões das cabeças e expressões faciais. Embora em um primeiro momento possa parecer que os traços são simples, as expressões faciais podem ser muito expressivas, o que contribui favoravelmente à impressão geral da obra. Em Hepatica o mérito fica para os olhos, a expressão dos olhos chega a arrepiar! Bem como, é algo que notei, embora seja facilmente reparável o foco nos olhos, os olhos são o destaque, o que causa uma maior sensação de espanto ao ler a obra, os olhares realmente roubam a cena diante de sua expressividade.
Bom, o mangá também é bastante violento, há cenas muito pesadas, não deixando a desejar a mangás como Battle Royale entre outros. A violência é natural, não há cenas coreografados nem grandes apresentações de luta, é tudo muito cru, pois são estudantes que se enfrentam e se matam, não profissionais, é tudo muito improvisado o que gera muitos imprevistos, sendo este um ponto positivo da obra. O autor consegue verdadeiramente chocar com algumas cenas, como por exemplo a unha se soltando do dedo, embora seja um ferimento leve comparado com o que ocorre o decurso da narrativa, impossível não sentir repulsa ao vislumbrar a cena. Ou vislumbrar as pessoas extremamente queimadas, mas ainda vivas.
Resta ainda fazer algumas considerações mais aprofundadas do mangá, então será imprescindível mencionar fatos do enredo, então estejam cientes que haverá spoilers regulares daqui para a frente.
Não chega a ser verdadeiramente um spoiler, visto ser dito logo no começo do mangá e fundamental para o entendimento de sua premissa, a tragédia que motivou a busca por vingança da protagonista, ver sua família ser queimada de um modo torpe, quando por um acidente, que não retira a culpa dos infratores, os quais estavam ameaçando com fogo sua família, acaba por queimar toda a casa, matando sua mãe e seu pai, apenas sobrevivendo sua irmã, a qual Haruka possuía uma afinidade muito grande, só que ela ficou totalmente queimada, sendo a cena dela retirada do fogo uma das mais fortes do mangá.
Necessário fazer uma breve análise da protagonista e de seus "colegas de classe". Haruka é uma menina bacana, que coloca o bem da família em primeiro lugar, até mesmo se propõe aguentar as humilhações no resto do ano que sobrou para não arranjar problemas para os seus pais, ela também ama muito sua irmã, sendo uma das suas poucas alegrias neste ambiente hostil, o que torna tudo mais difícil, visto que perdeu quase toda a sua família, sendo que se esforçava por protegê-la.
Necessário fazer uma breve análise da protagonista e de seus "colegas de classe". Haruka é uma menina bacana, que coloca o bem da família em primeiro lugar, até mesmo se propõe aguentar as humilhações no resto do ano que sobrou para não arranjar problemas para os seus pais, ela também ama muito sua irmã, sendo uma das suas poucas alegrias neste ambiente hostil, o que torna tudo mais difícil, visto que perdeu quase toda a sua família, sendo que se esforçava por protegê-la.
A professora Minami é uma personagem interessantíssima, nunca havia visto uma abordagem como a dela. Logo de cara se vê que ela é completamente pirada, vomita quando se fala dela, percebe-se que ela tenta por em panos quentes a história do bullyng de Haruka, tentando ser amiga dos alunos. Ai que está a questão, ela era perseguida quando aluna! E como professora manteve toda a sua insegurança e neuroses, mentalmente não passava de uma criatura acuada, o que não lhe retira a parcela da culpa que lhe cabe por tudo o ocorrido. O final da personagem foi memorável! Ela surta de vez quando os pais e parentes das crianças desaparecidas a intimidam como no tempo de escola, o vômito e os ataques subsequentes foram chocantes.
Oguro foi a personagem na qual eu mais nutri empatia, por incrível que pareça, já que ela foi o estopim das perseguições da protagonista, a "líder" do bando, a aluna mais popular. No começo é fácil odiá-la, entretanto ao decorrer da narrativa você desvenda tudo o que realmente aconteceu. Haruka, inicialmente, era bem tratada por Oguro, ambas se tornaram muito próximas, sendo que Aiba foi o estopim da desavença, em um primeiro momento pensa-se em ciúme em relação ao garoto, já que Hakura se aproxima bastante dele,.
Contudo Oguro figa magoada pelo distanciamento de Haruka, que parecia a única pessoa que se importava com ela, que acreditava no seu sonho de trabalhar com moda, já que não recebia apoio de seus pais. Tanto é que foi quase a única pessoa que se mostrou sensível com o ocorrido, Oguro apenas queria maltratar Haruka até um certo ponto, a tragédia foi algo que fugiu do seu controle, sendo culpada apenas pela omissão. Destacável o seu emocionado pedido de perdão que foi concedido, a única que teria chances de sobreviver, mas o autor se mostrou muito cruel e ceifou logo depois a sua vida, nas mãos do monstro que criou, Rumi. Por sinal o autor não tem pena dos seus personagens.
Rumi, a personificação da demência, uma criatura doentia obcecada por Oguro, buscando sua atenção a qualquer custo, capaz de fazer qualquer coisa pra chamar a atenção de seu objeto de adoração e obter o reconhecimento. Rumi surtou de vez quando mandada por Oguro obrigar Haruka voltar à escola, falhou em sua missão, sendo alvo do castigo de Oguro, tendo seu cabelo cortado de qualquer forma, já que fora previamente advertida que caso não houvesse a Haruka, ela seria a substituta. Então, a destruição de Haruka tornou-se questão de vida e morte para Rumi, sendo ela, principalmente, a responsável pelo incêndio. Percebe-se o seu claro medo de voltar a ser alvo de bullyng Seu ódio acaba se voltando ao seu ídolo, Rumi não consegue a aprovação de Oguro, mas apenas desprezo, então acaba por matá-la em uma luta memorável. O destaque de Rumi fica pelo seu intrincado conflito de emoções.
Contudo Oguro figa magoada pelo distanciamento de Haruka, que parecia a única pessoa que se importava com ela, que acreditava no seu sonho de trabalhar com moda, já que não recebia apoio de seus pais. Tanto é que foi quase a única pessoa que se mostrou sensível com o ocorrido, Oguro apenas queria maltratar Haruka até um certo ponto, a tragédia foi algo que fugiu do seu controle, sendo culpada apenas pela omissão. Destacável o seu emocionado pedido de perdão que foi concedido, a única que teria chances de sobreviver, mas o autor se mostrou muito cruel e ceifou logo depois a sua vida, nas mãos do monstro que criou, Rumi. Por sinal o autor não tem pena dos seus personagens.
Rumi, a personificação da demência, uma criatura doentia obcecada por Oguro, buscando sua atenção a qualquer custo, capaz de fazer qualquer coisa pra chamar a atenção de seu objeto de adoração e obter o reconhecimento. Rumi surtou de vez quando mandada por Oguro obrigar Haruka voltar à escola, falhou em sua missão, sendo alvo do castigo de Oguro, tendo seu cabelo cortado de qualquer forma, já que fora previamente advertida que caso não houvesse a Haruka, ela seria a substituta. Então, a destruição de Haruka tornou-se questão de vida e morte para Rumi, sendo ela, principalmente, a responsável pelo incêndio. Percebe-se o seu claro medo de voltar a ser alvo de bullyng Seu ódio acaba se voltando ao seu ídolo, Rumi não consegue a aprovação de Oguro, mas apenas desprezo, então acaba por matá-la em uma luta memorável. O destaque de Rumi fica pelo seu intrincado conflito de emoções.
Aiba se mostrou a personagem que mais me causou surpresa, o interesse romântico de Haruka, aparentemente um bom rapaz que gostava de fotografar e que até queria manter uma vida junto da protagonista. Entretanto, ele escondia uma personalidade doentia! Por influência de sua mãe que gostava de apanhar de seu pai, e que após este se separar dela, Aiba teve que bater nela para fazê-la ''feliz". Em virtude desta criação deturpada Aiba escondeu atrás de uma máscara de gentileza o doentio hábito de resolver tudo na porrada. Tal revelação foi chocante, ficando Haruka sem nenhum apoio, sendo uma das únicas pessoas em que confiava uma criatura doentia. O destaque deste personagem foi a atitude doentia de parar para fotografar o pai dela e a irmanzinha queimando antes de tirá-la da casa em chamas.
O restante da turma de Haruka também merece o destaque, desde a garota fascinada pela morte e que fora criada por pais bêbados, até o rapaz apaixonado por Oguro e os rebeldes sem causa. O mangá apresentou uma grande gama de personagens, quase todos possuindo sérios problemas comportamentais, sejam em virtude da criação por pais bêbados, violentos, etc, ou mesmo de ordem pessoal.
Fim dos spoilers.
Para finalizar, Hepatica se mostrou uma chocante história, um tanto absurda, com uma grande quantidade de "pathos", ou seja, uma abundância de fortes sentimentos, paixões, até mesmo doença, absurdamente trágica. Com uma violência tanto gráfica como emocional acentuadas, o que foi fortalecido pelo traço estranho de Oshikiri. O mangá causou emoções conflitantes, por um lado você torcia por alguns dos personagens, mas vibrava quando eles morriam. Foi possível se identificar com os personagens, embora alguns tenham sido muito estranhos e bizarros. As lutas quando haviam eram muito empolgantes, algo amador, cru e brutal, sem escrúpulos, apenas o instinto de morte no ar.
Misu Misou causou-me tais impressões diversas, não é um mangá para qualquer um, a violência acentuada é um limitador de público e a forma absurda que os fatos são jogados ao leitor, bem como certas situações são um pouco inverossímeis, fazem os leitores torcerem o nariz. Além claro, do traço único, um pouco estranho e desproporcional.. Quanto a mim, gostei do mangá, foi uma leitura vibrante e emocionante, ressalvado os absurdos acima descritos, só não espere muito além do mero divertimento, já que em uma análise profunda é fácil se perder nos absurdos do enredo, mas cumpriu o que prometeu, além de levantar certas discussões psicológicas importantes. Então, ficamos por aqui, até uma próxima.
O restante da turma de Haruka também merece o destaque, desde a garota fascinada pela morte e que fora criada por pais bêbados, até o rapaz apaixonado por Oguro e os rebeldes sem causa. O mangá apresentou uma grande gama de personagens, quase todos possuindo sérios problemas comportamentais, sejam em virtude da criação por pais bêbados, violentos, etc, ou mesmo de ordem pessoal.
Fim dos spoilers.
Para finalizar, Hepatica se mostrou uma chocante história, um tanto absurda, com uma grande quantidade de "pathos", ou seja, uma abundância de fortes sentimentos, paixões, até mesmo doença, absurdamente trágica. Com uma violência tanto gráfica como emocional acentuadas, o que foi fortalecido pelo traço estranho de Oshikiri. O mangá causou emoções conflitantes, por um lado você torcia por alguns dos personagens, mas vibrava quando eles morriam. Foi possível se identificar com os personagens, embora alguns tenham sido muito estranhos e bizarros. As lutas quando haviam eram muito empolgantes, algo amador, cru e brutal, sem escrúpulos, apenas o instinto de morte no ar.
Misu Misou causou-me tais impressões diversas, não é um mangá para qualquer um, a violência acentuada é um limitador de público e a forma absurda que os fatos são jogados ao leitor, bem como certas situações são um pouco inverossímeis, fazem os leitores torcerem o nariz. Além claro, do traço único, um pouco estranho e desproporcional.. Quanto a mim, gostei do mangá, foi uma leitura vibrante e emocionante, ressalvado os absurdos acima descritos, só não espere muito além do mero divertimento, já que em uma análise profunda é fácil se perder nos absurdos do enredo, mas cumpriu o que prometeu, além de levantar certas discussões psicológicas importantes. Então, ficamos por aqui, até uma próxima.