Sneewittchen. Outro olhar sobre os contos dos irmãos Grimm.


Eu havia dito neste post: One-shots: Comentários e indicações que queria ler algo mais substancial do autor de Kaerimichi, que pelas minhas pesquisas é um, por assim dizer, um proeminente autor de horror no Japão, mas praticamente desconhecido fora dele. Então, em minhas buscas por algo traduzido, encontrei um mangá disponibilizado recentemente para a língua inglesa pelo trabalho sempre útil de um
scan. É algo bem peculiar, ainda não é algo que me satisfez por completo, por não ser uma obra propriamente retirada de sua imaginação, mas sim algo deveras curioso, uma releitura dos clássicos contos de fadas dos irmãos Grimm, que são bem famosos, por serem os autores de clássicos como Branca de Neve, Bela Adormecida, Cinderela, entre muitos outros. E não, não sei se ainda tem gente que pensa isso, mas estas estórias não foram criadas pela Disney, elas apenas fez uma releitura, bem modificada por sinal, já que a versão dos irmãos Grimm são um tanto mais macabras, mas isto tem um motivo, que explicarei melhor daqui a pouco. Enfim, vamos lá conferir o resultado.

Como sempre, começarei com os dados técnicos do mangá, ele se chama originalmente Grimm no You na Monogatari: Snow White, ou Sneewittchen - Geschichten nach Grimm, e este título significa Branca de Neve - Contos dos Grimm, e trata-se de uma one-shot lançada em 2006, com doze capítulos não conectados, uma vez que cada um é uma releitura de um conto dos irmãos Grimm, alguns mais conhecidos outros nem tanto, tendo como autor Daijirou Morohoshi.

Como já disse, cada capítulo é um conto dos irmãos Grimm e quem foram os irmãos Grimm afinal das contas? Bem, foram dois irmãos alemães, Jacob Ludwig Carl Grimm e Wilhelm Carl Grimm, que por volta do início do século XIX compilaram em livros a maioria dos contos infantis que conhecemos hoje em dia. Destaca-se que não foram eles os autores, o trabalho deles se concentrava em criar um compêndio dos contos tradicionais alemães transmitidos oralmente, claro, sempre dando um toque de personalidade própria neles. Por exemplo, a chapeuzinho vermelho, nem ao menos restritamente alemã é, já que havia várias versões de diversos países, no entanto os irmãos Grimm afirmavam possuir origem germânica, o que é até bem aceitável, umas vez que os povos germânicos se expandiram por praticamente toda a Europa ocidental nas famosas invasões bárbaras ainda na antiguidade. Desta forma, até mesmo a origem destes contos é incerta, nem os irmãos Grimm nem o autor deste mangá podem manter para si mesmos a originalidade dos contos.

Essa intenção dos irmãos Grimm de quererem reunir os contos alemães é fruto da época em que viveram, uma vez que vivenciaram o romantismo nacionalista da época, que surgiu após a desilusão causada pelo iluminismo e sua crença no progresso infinito e linear do ser humano e da sociedade, o que se mostrou utópico, e os artistas voltaram às suas raízes, buscando na exaltação dos aspectos tradicionais de sua pátria o caminho para o futuro. Desta forma, estes contos integram a cultura alemã de forma consubstancial, devendo este conhecimento primordial ser repassado para as futuras gerações.

No entanto, quem ler os contos na versão dos irmãos Grimm ou mesmo este mangá ficará surpreso de como este tipo de material seja voltado para o público infantil, uma vez que são repletos de violência e outros aspectos que certamente, caso for aplicado um sistema de indicação de idade moderno, não seria indicado para menores de 16 anos.

Só que é importante mencionar o perigo do anacronismo. Anacronismo para quem não sabe, é fazer uma análise do passado partindo do ponto de vista de quem realiza a análise, e que esta pessoa esteja no futuro claro, o que prejudica em muito chegar a uma conclusão justa, haja vista o perigo de tentar impor valores a outras pessoas que não compartilham com os mesmos. Por isso é justo fazer uma análise crítica de como interpretar uma estória infantil da época, vejamos, era muito educativo informar a criança dos perigos de andar sozinha em uma floresta, ou estrada solitária, notadamente naquela época, pois haviam muitos salteadores e animais ferozes como lobos. Assim, um conto que contém uma criança sendo desmembrada por um animal ou monstro é algo bastante persuasivo, ocasionando como resultado, que esta criança nunca queira andar sozinha por ai. O que a Disney fez com estes contos foi torná-los palatáveis para a mentalidade infantil do século vinte.

Alguns capítulos são completamente non-sense, por mais que tento encontrar uma moral ou lógica parece não existir, nem conseguindo imaginar qual o intuito daquilo, como por exemplo, objetos animados que matam o dono sem motivo aparente. Mas não pensem que isto é culpa do autor do mangá, por motivo de gerar uma explicação melhor, na ultima página de cada capítulo o autor fez um resumo da estória em que se baseou para fazer o determinado capítulo e alguns comentários acerca da obra em si, o que é bastante útil.

As releituras abrangem várias temáticas, algumas abordam ficção científica, como no caso da Rapunzel de um mundo pós-apocalíptico, ou ainda, algumas releituras não saem da temática da fantasia. No entanto foram acrescidos vários elementos, como o terror, também é possível verificar duas estórias com temáticas policiais, lembrando aqueles filmes noir do começo século passado. Outro ponto curioso é a quantidade de mortes! Todo mundo conhece aqueles autores que costumam matar seus personagens sem dó, bem, os irmãs Grimm são ainda piores, muitas das estórias nem ao menos têm um sobrevivente! Os personagens vão morrendo seguidamente de maneiras um tanto quanto peculiares.

Este mangá foi uma empreitada curiosa do autor, um tanto despretensiosa até, estando livre para exibir sua criatividade, embora se possa pensar que ficou restrito a uma mera adaptação, possui um inegável toque de originalidade, pelos menos vários dos capítulos.

A arte, bem, a arte é bem peculiar, a primeira vista pode parecer não tão bonita assim, pela ausência de detalhes mais aprofundados, e eu, particularmente, não gostei muito, mas acho que funcionou bem para a proposta do mangá, lembra bastante ilustrações antigas de livros infantis, o que é um ponto positivo no contexto da obra.

Como já havia dito, alguns contos são bastante conhecidos, outros nem tanto, o primeiro capítulo trouxe para o leitor o conto "O lobo e os cabritinhos". Em resumo, a mãe Cabra, sai de casa para buscar comida na floresta, e alerta seus sete filhos sobre o lobo, e que não devem abrir a porta para ninguém, pois o lobo usa truques para enganar os outros. A mãe vai embora, e o lobo bate na porta, mas a voz era muito grossa e os cabritinhos se negam a abrir, então ele deixa a voz mais fina e tenta de novo, mas os cabritinhos percebem a pata negra e não abrem a porta, para resolver isso, o lobo passa farinha na pata e bate de novo, os cabritinhos caem na conversa, abrem a porta e são devorados um a um, só resta um que se escondeu em um relógio. A mãe sai em busca do lobo e o encontra dormindo, então pega uma tesoura, abre a barriga do lobo e retira os cabritinhos e enche a barriga do lobo de pedras e costura, o lobo acorda, se sente pesado e vai tomar água, mas o peso das pedras o faz cair no poço e morrer, ai começa a festa, mãe cabrita e filhos começam a cantar e dançar comemorando a morte do lobo.




Neste capítulo, o autor preferiu uma abordagem sci-fi para este conto, transformando os cabritinhos em meninos vestidos de cabrito, os quais vivem em uma residência que parece uma espécie de laboratório, sendo que ao invés de visitas do lobo, parecem cientistas tentando entrar através de uma porta de segurança, e o lobo como uma espécie de criatura amorfa que fagocita os cabritinhos. E só resta um, e o mais interessante, a mãe não retorna. Foi um começo instigante, o leitor pode tentar gastar alguns instantes pensando no que leu, pois inicialmente não se enxerga muito sentido, mas é possível desenvolver algumas teorias.




No segundo capítulo, a bizarrice chega a níveis altíssimos, temos a releitura do conto "A hospedaria estranha", eu pelo menos nunca havia visto um homem com uma cabeça de linguiça, neste caso, o autor tentou ficar bem fiel ao original dos Grimm, mas misturou um outro conto semelhante para dar substância à estória. Resumindo só um pouco da bizarrice, envolve um misterioso convite que um homem recebe de uma tal de Linguiça de Sangue, e o cara que recebe este convite é chamado na carta de "Linguiça de fígado", ele vai até uma misteriosa hospedaria e descobre que o Linguiça de Sangue está no último andar, mas até chegar lá ele encontra uma série de coisas bizarras, e ao contar ao Linguiça de Sangue este tenta persuadir o Linguiça de Fígado que tudo passou de sugestões mentais. Enfim, o conto ainda envolve canibalismos e fugas desesperadas, além de um fim abrupto inexplicável, o que ocorre no original ainda, você fica pensando consigo mesmo, que porcaria é essa? Mas eu achei divertido, e resolvi progredir na leitura, esperando coisas tão ou mais bizarras.




E mais uma surpresa, este mangá é cheio de reviravoltas em seu conteúdo, agora temos um conto fechado, com começo, meio e fim e um sentido, inclusive podendo se extrair uma lição de moral! O conto é "O pescador e sua esposa", que envolve o encontro de um pescador paupérrimo com um peixe mágico que concede qualquer desejo, uma esposa gananciosa que nunca está contente com o que tem, e esta vale para todo mundo, as vezes a verdadeira felicidade está mais perto do que se pensa e não consiste em bens materiais, fica a dica. Bem, este conto foi adaptado na íntegra, com poucas variações do original, destaque para o detalhe do mar se tornar cada vez mais agitado refletindo o estado de espírito da esposa.


Após este momento tocante, temos algo mais dinâmico, o mundialmente conhecido e que dispensa comentários, o conto da "Branca de Neve", que nesta versão tornou-se um pequeno conto de horror, com direito a assassinatos, necrofilia e vampirismo. Branca de Neve, desde a versão original sempre foi polêmica, a Disney não pensou duas vezes em retirar a cena de tortura da madrasta má, obrigada a dançar até a morte com um sapato de ferro cheio de brasas, e o fato de que um príncipe teve interesse em comprar um corpo morto de um donzela, boas intenções ele não tinha... O Sr. Morohoshi apenas intensificou o que já era absurdo no original, colocando mais violência na receita.

No quinto capítulo, mas um conto com uma lição de moral, eu especialmente gostei bastante deste, "O rato, o pássaro e a linguiça.", só que é muito mais bizarro do que a estória do pescador. Resumindo, neste conto temos a estória de três amigos (quem diabos foi que imaginou uma amizade entre um rato, uma linguiça e um pássaro?) que possuem um empresa, no original, são só amigos que realizam tarefas, cada um possui sua tarefa específica, e quando um deles escuta um desconhecido e resolve mudar a ordem dos afazeres, acaba com a relação deles, bem, mais uma dica, não escutem estranhos que podem botar em risco uma amizade duradoura, confie primeiramente nos seus companheiros. Essa estória é uma tragédia completa, seria muito mais dramática se fossem humanos em um contexto mais sério, mas cumpre bem sua proposta, transmitir uma mensagem em forma de fábula e gerar aquela sensação de espanto, com o desfecho trágico das personagens e a bizarrice do argumento inicial.

Mais um conto bastante famoso, "Rapunzel", neste o autor fez mudanças substanciais nele, apenas mantendo algumas características que tornam a obra reconhecível, como a questão dos longos cabelos, a prisão na torre, e uma espécie de príncipe que a resgata. Um pequeno conto Sci-fi focado em um drama psicológico, que trás sempre aquela velha problemática dos robôs e sua consciência, no caso um robô com transtorno de personalidade, acho que renderia até um mangá mais longo, gostei bastante da ideia de usar o cabelo longo da Rapunzel como um cabo de energia.

Agora, novamente, o nível de bizarrice sem sentido sobe lá em cima, graças ao conto "Senhor Korbes", bem, o que dizer isso, não faz o mínimo de sentido, nem tem uma estória propriamente dita, vários animais antropomórficos e alguns objetos animados também antropomórficos vão à casa de alguém, o dito Korbes para matá-lo e fim, sem nenhum motivo, sem nenhuma motivação, só isso. A estória dos Grimm é ainda mais bizarra, pelo menos o autor só a modificou no sentido de tornar parecido com um mangá de ação, no original seria um galo e uma galinha propriamente ditos, assim como os demais animais, não versões antropomórficas, confesso que nunca havia visto uma galinha tão sexy. O argumento é mesmo simplório, estes dois animais, armados até os dentes estilo Rambo partem em uma carruagem para matar o senhor Korbes, já no começo o galo diz, "belo dia para um massacre", parece que eles odeiam esse cara, e no caminho encontram outros com o mesmo desejo de acabar com Herr Korbes, como um gato, um pato, um alfinete, um ovo, uma agulha e uma pedra de moinho, todos chegam à casa de Korbes e massacram todos.

Eu li a versão original, e a última frase dá uma pista sobre o motivo do assassinato, "O senhor Korbes deve ter sido muito perverso" Bem, nem chega a ser um motivo válido, e isso foi introduzido somente depois da versão original para tornar legítima a violência sem sentido do conto. Bem, vale a leitura, é um divertimento despretensioso para quem gosta de algo non-sense. Tomei a liberdade de transcrever neste blog o referido conto, é bem curto, e vocês podem desfrutar um pouco da arte dos irmãos Grimm:
Era uma vez um galo e uma galinha que queriam fazer uma viagem juntos. Então, o galo construiu uma linda carruagem, com quatro rodas vermelhas, e quatro camundongos foram atrelados a ela. A galinha sentou no banco da frente junto com o galo, e eles partiram juntos. Não haviam caminhado muito quando eles encontraram um gato que disse: "Para onde vocês estão indo?" O galo respondeu: "Estamos indo para a casa do Senhor Korbes." "Levem-me com vocês," disse o gato. O galo respondeu: "Com o maior prazer, suba atrás, caso contrário você poderá cair se for na frente. Tome muito cuidado para não sujar as minhas pequenas rodas vermelhas. E vocês, minhas rodinhas, vamos rodando, e vocês meus pequenos ratinhos, sebo nas canelas, porque devemos continuar nossa viagem até a casa do Senhor Korbes." Depois do gato, veio uma pedra de moinho, depois um ovo, depois um pato, e então, um alfinete e finalmente uma agulha, e todos se sentaram confortavelmente na carruagem, e foram embora. No entanto, quando eles chegaram na casa do Senhor Korbes, o Senhor Korbes não estava em casa. Os camundongos levaram a carruagem até o celeiro, e a galinha e o galo foram correndo em cima de um poleiro. O gato ficou sentado ao lado da lareira, e o pato ficou no mastro do poço. O ovo rolou para dentro de uma toalha, o alfinete se acomodou na almofada da cadeira, e a agulha pulou em cima da cama, no meio do travesseiro, e a pedra de moinha ficou parada perto da porta. Então, o Senhor Korbes voltou para casa, foi até a lareira, e ia acender o fogo, quando o gato jogou algumas cinzas na cara dele. Ele correu até a cozinha todo apressado para se lavar, e o pato espirrou água na cara dele. Ele foi se enxugar com a toalha, mas o ovo rolou em cima dele, e quebrou, e ficou grudado em seus olhos. Ele queria descansar, e então se sentou na cadeira, mas o alfinete o cutucou. Ele ficou furioso e se atirou na cama, mas assim que ele colocou a cabeça sobre o travesseiro, a agulha picou a cabeça dele, que ele chegou a gritar alto, e já estava decidido a sair pelo mundo de tanta raiva, mas quando ele chegou na porta da casa, a pedra de moinho saltou e caiu em cima dele, matando-o. O Senhor Korbes deve ter sido um homem muito perverso!

Aparentemente deste ponto, continuamos com os contos bizarros, temos a "A morte da pequena galinha", é uma estória absurda, com um fim abrupto e repleta de mortes ridículas, que o autor transformou em um drama policial, com direito a julgamento de um galo acusado de matar sua esposa, a galinha, e que possui um fetiche doentio por nozes. Destaca-se que esta versão ainda possui a estória absurda e repleta de mortes ridículas. Vale pela bizarrice, se você gosta disto, é uma boa pedida.

No capítulo nove, percebe-se que o autor não foi tão fiel assim com os Grimm, ele trás a estória do "Marquês de Carrabás", ou entre outros termos, o Gato de Botas, ocorre que esta estória não é dos irmãos Grimm, sendo a versão mais famosa escrita por Perrault, outro grande escritor de contos infantis, os irmãos Grimm apenas possuem uma estória com semelhanças, mas muito distante da versão do Perrault que foi usada como base para este capítulo. Neste caso o autor apenas colocou alguns elementos macabros como modificação, envolvendo maldições e forças ocultas, sendo o desfecho bastante criativo, mas sem perder o sentido original.




No capítulo 10 temos mais um conto policial, "O carvão, a palha e o feijão", o original é mais um daqueles contos bizarros que vai morrendo personagem por personagem, e sempre do jeito mais idiota de se morrer. O autor o transformou em um romance policial com pegada noir. Como sempre, vale pela bizarrice mesmo.

No penúltimo capítulo, temos, na minha opinião, o melhor e mais emblemático conto desta compilação, "Brewery of Egg Shells", baseado em uma antiga lenda celta, dos changelings, seres humanoides pequeninos (bem parecidos com o Pilaf do Dragon Ball). O conto é mais ou menos isso, elfos trocaram o filho pequenino de uma família por um changeling, ao perceberem isso os pais ficaram infelizes e tentaram resolver o problema, e acabaram por descobrir que se cozinhassem em uma casca de ovo ele iria rir e os elfos devolveriam a criança, e foi isso que aconteceu, a criança foi devolvida aos pais, o segredo é o seguinte, se seu filho for sequestrado por elfos e trocado por um changeling, o faça rir. E o que o autor fez neste conto? Imaginou a seguinte situação, e se o changeling nunca risse? Contando sua saga até praticamente o fim do mundo. Uma interessante estória de ficção científica, passando pro toda a história do mundo, e sempre o changeling era preso e capturado por alguém que queria seus poderes, como Hitler, Stalin, os americanos, etc., e suas buscas pela imortalidade. É também o mais reflexivo de todos, a criatura sempre ficava contida em seus monólogos tentando entender  o comportamento humano.


E por último, "A chave de ouro", uma anedota do próprio autor de um pequeno conto dos Grimm, no original, um homem pobre acha uma chave de ouro e um baú e encontra as coisas mais maravilhosas. No caso deste mangá, é o próprio autor em busca de criatividade, uma forma divertida de encerrar a obra.




Bem, fazendo um balanço geral do mangá, o recomendo para aqueles que têm curiosidade sobre os contos dos irmãos Grimm, o mangá em si possui uma leitura bastante agradável, embora a arte deixe a desejar um pouquinho. Não é uma obra prima, mas é o suficiente para matar o tempo, a qualidade dos contos é variável também, e para quem gosta de leituras non-sense, é uma boa pedida. Termino por aqui, até mais.




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