Café com Anime - Hanebado! Episódio 5


Retomamos ao Café com Anime episódio a episódio, e desta vez tivemos o prazer de debater o quinto episódio de Hanebado! que mostrou que a animação fluída e com belas cenas de disputa não foi privilégio apenas do primeiro episódio. Além disso tivemos um bom desenvolvimento das personagens, notadamente Ayano e sua noval rival Connie.

Eu já apresentei o projeto Café com Anime anteriormente, mas para os desavisados, eu, Gato de Ulthar, juntamente com outros amigos blogueiros, estamos realizando análises semanais de animes da temporada, a medida que os episódios forem saindo, tudo em forma de conversa entre os participantes. 

Se você tem interesse em conhecer nossas expectativas para esta temporada, leia nosso post introdutório:

Nesta temporada, o Dissidência Pop ficou responsável por publicar nossas conversas sobre o anime Hanebado!, enquanto o É Só Um Desenho, desta vez, ficou responsável pelo anime Shoujo☆Kageki Revue Starlight, um estreia com uma ótima animação e um enredo bem curioso. Já o Finisgeekis cobrirá o anime mais polêmico a temporada, o controverso Happy Sugar Life. E no Anime21, temos as discussões sobre Banana Fish, adaptação de um mangá clássico dos anos 80.




Gato de Ulthar

Esse foi um episódio com bastante "ação" por assim dizer, pois tivemos a continuação da alucinante partida entre a Ayano e a Izumi contra a Connie, e o que pudemos tirar dela além de uma boa animação?
Confesso que errei em meu prognóstico, eu disse que a Ayano iria perder, e perdeu, mas eu não imaginei que as coisas seriam do jeito que foram, a companheira de time da Connie decidindo o jogo enquanto ela sofria de uma câimbra foi algo interessante de se ver, para jogar na cara dela que uma partida em dupla se joga a dois.
No episódio passado eu disse que a Connie era mal caráter, não tinha espírito desportivo, etc. Contudo, este episódio de certa forma a redimiu, não somente pelo flashback e pelas informações passadas, que deram a entender que ela era solitária, ou até mesmo uma órfã, visto que chama a mãe da Ayano de mãe (não sei se é costume chamar técnicos de mãe/pai, mas acho que não), mas também por vê-la admitir que agiu mal com a companheira de equipe, isso foi o principal, pois o primeiro passo de qualquer mudança é aceitar que fez algo errado. Seria muito ruim se ela simplesmente não aceitasse que agiu mal e lá no final do anime um estalo mágico a fizesse acordar para a vida.
Desta forma, o problema é sempre a mãe da Ayano, a mulher conseguiu "ferrar" com a vida das duas garotas! A Ayano ficou traumatiza e abandonada, já a Connie sofreu toda a pressão de ser filha dela. Achei providencial o comentário dela de que o mais importante para as duas é serem reconhecidas pela mãe, isso é algo muito abusivo! Também fiquei contente de que o problema da Ayano ainda não foi resolvido, elas está melhorando aos poucos, o que é ideal, sendo esse um episódio bastante importante para fazê-la certificar-se de que está no meio de amigos e que o comentário da Connie na loja, no episódio passado, não estava certo.
Só neste episódio percebi que a trilha sonora está muito boa, encaixando bem nos momentos de tensão com boas composições.
E vocês, o que acharam do episódio?

Fábio "Mexicano"

A forma como a Connie se comportou transformou a partida em algo que uma grande estadista já havia definido melhor muito antes de mim: Não acho que quem ganhar ou quem perder, nem quem ganhar nem perder, vai ganhar ou perder. Vai todo mundo perder. - Dilma Roussef.
Eu não diria que o episódio redimiu completamente a Connie, mas pelo menos entendemos que ela não é só uma narcisista traiçoeira e violenta como a Senhorita Maria Chiquinhas Rosa. Nem quero lembrar o nome dela agora. E se não na raiz do que tornou a Connie assim, pelo menos em algum momento surgiu a mãe da Ayano e a transformou nisso. A mulher é mesmo um monstro? Ou ela é uma jogadora e treinadora de badminton muito boa que, não obstante, deveria ser mantida longe de crianças porque os métodos e a personalidade dela criam Ayanos e Connies?
Só achei que o episódio fez uma mudança de tom muito rápida, inclusive visualmente, de depressão para felicidade no caso da Connie, e isso me incomodou um pouco. É a única coisa que eu tenho para reclamar também. De resto até mesmo a animação de alto nível está de volta.


Vinicius Marino

Dilma Roussef é uma mestra do paradoxo que faz G.K. Chesterton parecer um amador. Longe de mim igualar sua pérola de sabedoria, mas preciso concordar com o Fábio. A solução para o duelo Connie-Ayano foi uma das mais sofisticadas possível.
Ayano perdeu, mas jogou tão bem, com tanta garra, que recobrou o espírito de competição. Pegou, enfim, não só o gosto por jogar, mas também por vencer.
E Connie “venceu” no sentido de que seu time fez mais pontos, mas ela fracassou no que mais importava: humilhar a Ayano mostrando que ela é a filha mais queridinha da mamãe. É o tipo de experiência na qual as duas puderam crescer, além de evoluírem um pouco que seja, como personagens.
Isso me lembrou a competição entre Kuga e Souma em Shokugeki no Souma. Kuga, o veterano, “ganhou”, mas teve de suar muito. Souma “perdeu”, mas fez o veterano lutar pela própria vida. Nenhum dos dois saiu satisfeito, e isto foi melhor para ambos.
De resto, o que mais gostei foi ver Connie redimida - não para com a Ayano, mas para com sua colega de time. Ela entendeu que transformou a colega em dano colateral em sua rixa com a rival, e se sentiu honestamente mal com isso.
Sem contar aquela cena super fofa da menina saindo do meio dos futons! Gente, só aquilo já valeu o episódio!

Diego

Toda a sequência da colega da Connie saindo do armário até o final do banho foi muito divertida de ver - mas foi ridiculamente abrupta. Vou concordar com o Fábio: a coisa foi do depressivo ao alegre rápido até demais, e até certo ponto mesmo pareceu mudar completamente a personagem da Connie só porque interessava ao roteiro: de egocêntrica maluca a envergonhada precisando de um abraço. Tudo bem que não atingir o seu objetivo foi um baque para ela, mas é o tipo de situação em que eu esperaria a personagem ficar ainda mais isolada e frustrada do que já estava. O contrário quebra a expectativa, mas ao custo de fazer a personagem soar demasiado artificial, pelo menos pra mim.
Quando à Ayano, eu sinto que ela sim foi muito bem trabalhada no episódio. Vemos que ela recuperou a competitividade, e que pode ser uma surpreendente má perdedora (adorei ela se negando a engolir a derrota). E se mostrou que o problema dela com a mãe não foi resolvido, eu fiquei bastante intrigado com a fala dela de que não precisa mais da mãe. O que será que ela quis dizer com isso? Uma mentira para si mesma? Ou que talvez ela agora queira ganhar só por si própria - talvez até como pura desfeita contra a mãe?


Gato de Ulthar

A cara que a Ayano faz nessa cena é assustadora! Não acho que ela tenha superado a mãe nesse momento, está mais para uma tentativa de se enganar, como bem apontou o Diego. O trauma da Ayano com a mãe parece que vai longe, mas o fato dela estar voltando para o Japão vai apimentar as coisas mais ainda. O mais provável é que a Ayano tente realmente focar na amizade com os demais, bem como tentar deixar a mãe um pouco de lado, o problema é que ela é uma sombra muito forte e que não adianta muito botar debaixo do tapete, já que eventualmente, uma hora ou outra, ela irá ressurgir para atormentar a garota, o ideal é encarar o trauma (mãe) de frente, ter uma conversa franca (embora eu ache difícil da mãe dela fazer isso), e entender o que realmente aconteceu, se ela foi mesmo uma "cuzona", bola pra frente.
E vocês, como responderiam o questionamento feito pelo Diego?

Fábio "Mexicano"

Ayano está mentindo para si, é evidente. E ela é reincidente nisso, já que havia acabado de mentir para si mesma que não havia perdido. Acho que o anime não deixou espaço para dúvida quanto a isso. A mãe a afeta e para se resguardar está tentando substituir ela pelas amigas do clube. O importante é se divertir, não é? Só que não está funcionando, e é pior ainda quando ela perde. Por isso as palavras da Connie a machucam tanto, porque é tudo verdade: no fundo, o que importa para ela é sua mãe, e só.


Vinicius Marino

A Ayano me parece uma garota bastante frágil. Não no sentido físico, mas de auto-confiança. Ela me parece aquele tipo de pessoa que depende muito daqueles à sua volta para segurá-la nos trilhos. Não que a Connie não tenha forçado a barra, mas é notável que ela reincidiu na sua noia tão cedo uma voz negativa surgiu no seu entorno.
Eu já conheci pessoas assim. Não no esporte, no qual tenho pouco experiente, mas no mundo da arte, que é igualmente competitivo. Gente legal, genial no que fazia até, mas que se deixava influenciar por uma ou mais pessoas tóxicas. Algumas delas se ferraram bastante por causa disso. Acabaram abrindo mão de seus sonhos, tomando decisões erradas, fazendo cagadas homéricas.
Eu sinceramente espero que a Ayano consiga entender que ela é maior que isso. E que ficar perseguindo o sonho deturpado da sua mãe nada irá lhe trazer de bom. Pior, pode lhe custar a felicidade que ela já tem.

Gato de Ulthar

Já puxando o mesmo tempo, lembram que no episódio passado nós havíamos nos perguntado o motivo da Sora ter ficado puta da vida lá no acampamento de treinamento. Até cogitei que fosse ciúmes pela sua amiga estar dando muito atenção para a Ayano. E bem, não era isso, a Ayano estava envolvida, mas em um sentido diferente. A Sora simplesmente estava muito irritada com o jeito da Ayano, de ficar se sentindo como vítima todo o tempo, reclamando de não querer jogar e não saber perder. Desta forma, foi muito bom o "tapa na cara" simbólico que a Sora deu na Ayano. Para uma personagem que não abre os olhos ela viu bastante coisa, e se irritou com isso. Assim, mesmo que ela tenha que saber viver por si mesma, ela está entre um grupo de amigos muito bom, imagina se ela tivesse em um time cheio de pessoas tóxicas e invejosas? E vocês, o que pensam sobre isso e sobre a personagem Sora neste contexto?

Vinicius Marino

Agora que você mencionou, percebo que o impacto das jogadoras em terceiros é um tema bem presente na série. Heroínas cheias de personalidade que bufam pelos cantos são bastante comuns em anime. Mas personagens que machucam aqueles ao redor? E que são obrigadas a confrontar isto? Hanebado!, você me impressionou.
Vejo o "tapa na cara" da Sora na mesma linha que a confissão da Connie antes da orgia... quer dizer, da brincadeira no ofurô. :joy: Connie também tinha machucado uma colega por conta do seu egocentrismo e engoliu o erro. Pouco a pouco, elas começam a perceber que não estão sozinhas e que seus comportamentos afetam as demais.

Diego

A Sora... existe? Francamente falando, ela foi uma personagem tão escanteada nos três primeiros episódios que quando ele teve foco no anterior eu nem conseguia lembrar quem era ela ou se já havia sido apresentada. Diante disso, sua pequena bronca na Ayano soou pra mim um tanto quanto vinda do nada - apesar de todo o foreshadow que o episódio anterior tentou dar. Foi estranho, para ser franco.

Fábio "Mexicano"

Que isso Diego, achei bem natural. A Sora estava de cara amarrada pra Ayano, e era difícil pensar em qualquer outro motivo que "ela mal chegou e já é o centro das atenções". O clube inteiro, treinador, capitã, várias jogadoras, saíram de seu caminho em um episódio ainda mais antigo só pra convencer a "princesa" a jogar! Acho que fez bastante sentido sim. Talvez a Sora em si tenha sido mal introduzida, mas é muito fácil imaginar que alguém poderia ter esse tipo de reação. E no final ela deixou de antagonizar a Ayano porque a viu jogar com tudo o que tem, a viu ser forte e fraca mais uma vez, se maravilhou com seu jogo e se surpreendeu com o quanto ela era, na verdade, competitiva a ponto de não gostar de perder.

Vinicius Marino

Bom, esse é um daqueles animes que nos joga um elenco inteiro todo de uma vez. Natural uma personagem demorar para causar um impacto. Sobretudo quando estamos assistindo a dois animes de "ensemble" na mesma temporada.
O que não significa que seja uma personagem ruim.

Fábio "Mexicano"

Pois é. Eu consigo imaginar facilmente uma "Sora" em equipes esportivas. Na verdade acho que estamos bem mal acostumados porque animes não costumam ter "Soras": alguém que é apenas mediano e fica irritado com o protagonista traumatizado por causa do fardo que ele impõe sobre todo o time. Geralmente, quando é o caso de ter algum personagem assim, é alguém bom, acima da média, não um Fulano de Tal genérico.

Gato de Ulthar

Também tenho que discordar do Diego, ele é muito malvado com a Sora :frowning: Mas falando sério, creio que ela não surgiu do nada e não foi relevante até o presente momento. Como foi bem lembrado, é um elenco bem grande, e até que todo mundo do time vem tendo o seu espaço em determinados momentos. Os únicos que ainda não foram muito bem expostos foram os meninos no clube, mas creio que o anime já deixou claro que vai focar mesmo nas meninas, então não acho que eles evoluam mais do que meros figurantes. E devo concordar com o Vinicius, Hanebado! Não possui somente estrelas, mas gente comum. A Sora, bem como a sua amiga baixinha, não são lá grandes jogadores, e muito provavelmente não possuem nenhuma perspectiva profissional, são gente comum buscando se diverto com um esporte.
Hanebado! faz uma distinção clara de quem é profissional (ou quase), e quem é apenas entusiasta do esporte.

Fábio "Mexicano"

Dia desses eu estava pesquisando sobre a Sora, não lembro porque, acho que eu só queria ter certeza do nome dela mesmo, e fiquei muito irritado que ela não aparece na lista de personagens nem no MyAnimeList nem no Anime News Network. Enfim. Parece que a Sora é irmã mais nova de um dos garotos do clube (o de cabelo preto). Suponho que no mangá isso em algum momento possa ser importante, mas no anime, com apenas 13 episódios, isso talvez passe sem sequer ser mencionado.

Gato de Ulthar

Sério? Eu tenho a leve impressão que foi dito que eles eram irmão no primeiro episódio, mas não tenho certeza. Lembro que o primeiro episódio foi tão caótico com tantos personagens sendo apresentados que fiquei realmente confuso com as identidades. Mas pelo o que andei pesquisando, o anime está com um tom bem diferente do mangá, tomando uma atmosfera mais pesada e focada nos dramas dos personagens, além de que estaria omitindo vários conflitos menores entre os demais personagens.

Fábio "Mexicano"

Eu nem lembro da Sora aparecendo no primeiro episódio :smile: Mas talvez estivesse lá, enfim.

Gato de Ulthar

Que estava, estava, eu tenho certeza. Personagens que ficam quase o tempo todo de olhos fechados sempre me chamam a atenção.
O engraçado é que ela arregalou bem os olhos para dar a bronca na Ayano.
É algo bastante simbólico

Fábio "Mexicano"

Sim, foi proposital. Foi como se ela tivesse se aberto naquele momento.

Gato de Ulthar

Mudando um pouco de assunto, eu estava pensando sobre a mãe da Ayano e a influência que ela exerce em seus subordinados, no caso a filha de sangue e a Connie. Mas não só isso que me chamou a atenção, não sei se é coisa da minha cabeça, mas sinto como a mãe fosse um entidade misteriosa, uma presença que está em todos os episódios e que quase tudo gira em seu entorno. E essa presença me lembrou muito a figura do Sr. Kurtz do livro o Coração das Trevas, de Joseph Conrad, que foi belamente adaptado aos cinemas em Apocalipse Now, adaptando o contexto da obra para a guerra do Vietnã, com a primorosa atuação do Marlon Brando como Coronel Kurtz. Nessa obra em específico, todo o enredo gira em torno na figura de Kurtz, mas o mais curioso é que ele demora muito para aparecer e mesmo assim é mais citado e importante que o protagonista, percebe-se a influência em todos os lugares e em tudo, como uma sombra, assim como a mãe da Ayano!


Vinicius Marino

Acho que a última obra que eu esperava discutir em relação a Hanebado! era Apocalipse Now :joy:
Mas sim, entendo seu ponto. E ele me faz lembrar de outro exemplo, próximo ao universo dos animes esportivos: Joichiro Yukihira, pai do protagonista Souma de Shokugeki no Souma.
No começo do anime, pensamos que ele é apenas um cozinheiro de izakaya qualquer. Quando ele "some" e manda o filho se tornar um aluno de uma prestigiosa academia de gastronomia nós não pensamos nada. Na medida em que a história avança, no entanto, descobrimos que ele foi o aluno mais brilhante que a escola já teve. E que tanto sua participação quanto sua saída bombástica são a origem de quase todos os conflitos do anime.
E tal como Kurtz, ele "aparece" no final (quer dizer, na última temporada, esse treco está longe de acabar). Será que a mãe da Ayano fará o mesmo? Eu, pessoalmente, estou louco para ver!

Fábio "Mexicano"

A Connie já disse que ela está voltando né? Ficou parecendo que é iminente, mas deve ser só pra um torneio que provavelmente será o último arco do anime. E para aumentar o efeito dramático, é capaz dela aparecer só no final, na hora da partida da Ayano.
Mas bem, não assisti nem li Shokugeki no Souma, mas o anime culinário e Hanebado! têm algo em comum: seus protagonistas (e a maior parte do seu entorno) são adolescentes. Mais especificamente, estão entrando na fase final da adolescência, ao final da qual serão, ou a sociedade espera isso deles pelo menos, adultos. E qual a presença mais marcante na vida de crianças do que seus pais? A maioria dos animes que não têm pais é que são estranhos (eu sei que é recurso narrativo). O que quero dizer é que é apenas natural que, mesmo ausente, a mãe da Ayano (e "madrasta" da Connie, ou pelo menos ela a tomou como sua mãe adotiva) ocupe uma posição central na vida dela.

Diego

Sem mencionar que o recurso tem o propósito narrativo de colocar uma espécie de "end goal" logo no começo. Até aqui, a mãe da Ayano é retratada como que um "final boss", não no sentido de que a Ayano precise vencê-la no badminton, mas sim no sentido de que é alguém que ela precisa superar. Que é todo o seu problema: ela não consegue superar o abandono da mãe, o que é perfeitamente compreensível.

Fábio "Mexicano"

Vendo por essa perspectiva, eu ainda espero que a mãe da Ayano não seja o monstro que o anime está pintando, mas não gostaria que ela fosse totalmente redimida. Independente de suas motivações, ela de fato abandonou a filha e nunca deu satisfação.


Gato de Ulthar

Então é isso. Creio que o conflito com a mãe de Ayano é iminente, mesmo que só apareça lá pelo final dos 13 episódios de Hanebado! Então só nos resta esperar pelo próximo conflito que o anime irá nos proporcionar! Até o próximo episódio!

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