Café com Anime - Mahoutsukai no Yome Episódio 19


Quem esperava um episódio destes? Eu realmente não esperar que a série mostrasse algo tão visualmente pesado. Pobres dragões bebê! Para conversar sobre isso, eu, Gato de Ulthar, juntamente com o Diego do É Só Um Desenho, o Vinicius do Finisgeekis e Fábio "Mexicano" do  Anime21, nos reunimos do Café com Anime desta semana.

Eu já apresentei o projeto Café com Anime anteriormente, mas para os desavisados, eu, Gato de Ulthar, juntamente com outros amigos blogueiros, estamos realizando análises semanais de animes da temporada, a medida que os episódios forem saindo, tudo em forma de conversa entre os participantes. Se você tem interesse em entender melhor o projeto, recomendo que leia a postagem introdutória da inciativa: 

Café com Anime - Uma nova iniciativa do Dissidência Pop para esta temporada de Outono de 2017


Também é possível acompanhar o Café com Anime e as conversas publicadas por aqui: Análises Semanais - Café com Anime, onde há um menu para acessar todos os episódios analisados, a medida quem forem lançados. Lembrando que o Dissidência Pop também está hospedando nossas conversas sobre o anime Junji Ito: Collection.



Gato de Ulthar-

Que episódio foi esse? Alguém estava esperando este tipo de cena vinda de um anime como Mahoutsukai no Yome? Ver o dragão bebê sendo vivissecado enquanto o amigo assiste a tudo, com tal riqueza de detalhes? Esse foi o melhor episódio em esporar um "cliffhanger" levantado pelo anterior.
A cena foi pesada? Foi, mas valeu a cena para mostrar que nem tudo são flores e os problemas de Chise e companhia são sempre facilmente resolvidos.
O restante do episódio foi igualmente intrigante. A Chise mais uma vez se mostrando proativa e eficiente ao procurar o leiloeiro que a havia oferecido a leilão. Uma mulher misteriosa que faz um pacto com a Chise, pacto este que não sabemos qual foi. Um dos pontos mais interessantes foi a conversa do Elias com o Renfred, demonstrando como o Elias se tornou possessivo em relação a Chise.
Vou deixar uma imagem aqui do sofrimento do pobre bebê dragão :frowning:

Diego-

Eu com certeza não esperava um episódio desses. A cena inicial é altamente desconfortável (não a níveis episódio 10 de made in abyss nem nada, mas ainda muito mais desconfortável do que eu esperaria desse anime). O Elias agiu feito um vilão na conversa com o Renfrend, e sou só eu ou ele parece muito mais inumano justamente quando está com um disfarce humano? Talvez sejam as expressões faciais: se tudo o que ele disse fosse dito com aquela sua cabeça de caveira costumeira, provavelmente não pensaríamos muito, mas esse rosto humano permite toda sorte de expressões que fazer as suas palavras soarem bem mais... "erradas", por assim dizer. E ai temos o final, com o dragão perdendo o controle. Episódio fenomenal, cuja única crítica que eu faria é que nem todo momento cômico "acerta" no timing (mas acho importante ainda temos eles, para não parecer que a série mudou completamente de tom do nada)

Fábio "Mexicano"-

Achei a introdução dos feiticeiros colegas do Renfred confusa. Não entendi nada mesmo, nada além de descobrir que o Renfred é um bêbado depressivo (coitada da Alice, mas depois da cena inicial esse não foi um alívio cômico em hora errada?). O que é que eles estavam conversando sobre a Chise antes? A pista do que talvez possa ser vem bem depois, na cena do Elias discutindo com o Renfred já na casa de leilões. Eles tinham dado um jeito de "matricular" a Chise na "Faculdade"? Isso é algo que vai se resolver nessa temporada ainda (que está terminando) ou é só uma futura ponta solta cujo desenvolvimento só serviu pra perturbar o anime antes de terminar em um beco sem saída?
Quanto ao Elias, acho que nunca deixei de vê-lo como vilão em potencial. Antes vocês achavam exagerado que eu enfatizasse o fato dele ter comprado a Chise, hehe. Está aí, esse é o Elias. Ele sem dúvida nenhuma não quer o mal para a Chise, mas é do mesmo jeito que eu não quero o mal das minhas gatas (na verdade até pior, porque no caso do anime há subtexto romântico envolvido). Nunca vão sair de casa! E não ouse dizer como devo criá-las! Uma história dessas contada do ponto de vista de um gato pareceria terrível, não é? Daí que pareça terrível quando outros humanos estão envolvidos e temos um vislumbre do que eles estão vendo. A Chise ama o Elias como minhas gatas me amam, e esse é o ponto de vista normal do anime, daí que pareça tão fofo e terno na maior parte do tempo.

Vinicius Marino-

Não sei se concordo com a interpretação do Fábio. Essa postura controladora do Elias me parece típica de mestres que abusam de discípulos para avançar seus próprios interesses. Já vi muito disso na academia, em que alunos são usados de peões em escaramuças interdepartamentais, ou mesmo têm sua formação conduzida para um caminho que não é bom para ele, só para o orientador. O Elias parece o desdobramento disso quando acrescentamos magia, séculos de vida e falta de empatia humana. (Para um exemplo de relação que realmente bate nas teclas que o Fábio mostra, vejam o Bondrewd de Made in Abyss, no arco do mangá que sucede diretamente o final do anime).
Seja como for, achei de fato desconcertante ver o Elias com uma 'máscara' humana. Sobretudo porque essa máscara, ao contrário dele, tem expressões. Seriam os sentimentos do disfarce realmente os dele, eu me pergunto? Ou não estaria a máscara meramente reagindo ao seu discurso?

Fábio "Mexicano"-

Foi só um exemplo que me veio a mente (e uma gata que me veio ao colo). Vale qualquer outro de relacionamento desigual e potencialmente abusivo que quiserem.
O Elias é como a Violet de Violet Evergarden: não é que ele não tenha sentimentos, e sim que não os entende. Seu corpo real sequer é capaz de expressá-los, seja através do crânio que lhe serve de face, seja através do tom monótono ainda que agradável de sua voz. Mas transformado e provocado, seus sentimentos afloraram. Ele sequer percebeu, obviamente. Ao invés dessa voz provocante, imagine a voz de sempre do Elias dizendo que a Chise escolheu se submeter a ele então está tudo bem. Porque ele diria a mesma coisa, do mesmo jeito. É realmente o que ele sente.

Gato de Ulthar-

Igualmente não o vejo como vilão, ele é uma grande criança, apenas isso. Todos os seus atos até agora foram de alguém imaturo emocionalmente. Comprar a Chise por impulso, ficar magoado quando alguém tenta fazer amizade com ela, pensando que ela iria abandoná-lo, inclusive até machucando-a no processo. E como ocorreu neste episódio, quando disse que ninguém tiraria a Chise dele. Ele é um "filho" mimado que nunca recebeu uma educação apropriada, por isso vem se destacando nos últimos episódios o aspecto de mãe da Chise, que embala o seu "filho" para que se sinta melhor. Outro exemplo disso foi quando a Chise deu uma dura no Elias para que ele aceitasse ajudar a encontrar o bebê dragão sequestrado. A Chise melhorou bastante, mas o caso do Elias é muito mais complicado.

Fábio "Mexicano"-

Muitas vezes quem está envolvido em um relacionamento abusivo não tem noção disso. Tanto quem abusa não percebe ou entende quem está abusando, quanto, em alguns casos, quem está sendo abusado também não percebe. Como eu disse, o Elias com certeza não tem nenhuma má intenção para com a Chise. No entanto, se eles continuarem assim, podem acabar passando o ponto de não retorno do qual não será mais possível corrigir o relacionamento para algo sadio, e aí, mesmo gostando um do outro, mesmo bem intencionados, não poderão mais continuar juntos. Bom, isso se fosse a vida real, como é um anime eles com certeza não vão cruzar essa fronteira, e mesmo se cruzarem conseguirão voltar e ser felizes.

Vinicius Marino-

Assino embaixo do julgamento do Fábio. Dito isso, o que mais vejo na relação Chise-Elias é resquício de uma outra concepção de vínculo humano: a ideia de uma identidade "corporativa" de sociedade. Antes da era contemporânea, o senhor (ou mestre, ou chefe, ou rei) era tido como a "cabeça" de um organismo, e seus súditos, seus membros. Os servidores de um mestre eram vistos não como indivíduos donos de seus destinos, mas como desdobramentos da vontade de seu superior. Esta é a concepção por trás da maior inspiração da Kore Yamazaki: A Bela e a Fera. No conto de fada, todos os habitantes do palácio são amaldiçoados junto com a Fera, pois é entendido que seus erros se desdobram por todo o "corpo" político. Vocês acham que se o Lumière ou o Cogsworth buscassem sair do castelo a Fera os deixaria? Eu acho que não.
Creio que a "possessividade" do Elias seja algo similar. A Chise é parte dele. No seu entendimento, a liberdade dela não faz nenhum sentido.

Fábio "Mexicano"-

E, no entanto, ela veio "depois", como a Bela. Ela está em posição privilegiada para subverter essa concepção - ainda que seja apenas para si mesma.

Vinicius Marino-

Em que a Bela a subverteu? No final, os servos são "destransformados" junto com o Príncipe. O princípio corporativo se mantém. Subversão seria se todo mundo tivesse voltado ao normal, mas a Fera continuasse a Fera.(editado)

Fábio "Mexicano"-

Bom, usei aspas :smile: Ela conseguiu uma posição um pouco melhor para ela, e só para ela. Apenas se submeter ao príncipe não salvaria ninguém: ele precisava de amor verdadeiro.

Vinicius Marino-

De fato, mas não é ela que faz parte do "corpo" da Fera no conto. Nesse sentido, ela está mais para o Príncipe Encantado de A Bela Adormecida, outra história que articula mesma concepção. Todo o reino é condenado ao sono eterno, muito embora a desfeita contra a Malévola tenha sido feita apenas pelo rei. É a concepção corporativa de poder que faz de todo mundo (até o limpador de esterco) responsável aos olhos da Malévola. Olhando por esse lado, a Chise tem ainda menos agência que os protagonistas dessas histórias. O vínculo dela com o Elias a permite pedir ajuda de seu papai cabeça-de-caveira, mas também a transforma num alvo para quem deseja feri-lo, como vimos ao longo do anime.

Fábio "Mexicano"-

Sim, por isso falei sobre a Bela. A Chise, como ela, veio de fora. Ok, a Bela não tinha problemas antes de entrar no mundo da Fera, mas isso, o problema pessoal da Chise, já foi resolvido no primeiro cour, ou pelo menos é a minha impressão e acho que foi a impressão geral nossa por aqui também. Agora sim, finalmente, ela está na mesma posição que a Bela. Um pouco pior porque foi sob a tutela dele que ela se resolveu, mas um pouco melhor porque o mundo em que ela vive é um pouco melhor que a Europa medieval.

Gato de Ulthar

A posição da Chise é bastante complexa. O Elias pensa que manda nela, mas a verdade se mostrou bem diferente, em todos os momentos é a vontade da Chise que falou mais forte, pelo menos a partir do ponto no qual ela começou a expressar seus desejo com o fim do primeiro cour.
Ele até tenta proibir ela de fazer algo, mas como vemos, isto nunca dá muito certo.
Quanto ao assunto da universidade, pelo o que eu entendi, há um local para os magos e/ou feiticeiros estudarem, e seria muito interessante a Chise possuir uma formação adequada. Contudo, já sabem, o Elias não ficou muito feliz com isso.
Lembram daquele passarinho que o Renfred mandou para o Elias vários episódios atrás? E lembram que o conteúdo da mensagem era o Renfred ralhando com o Elias quanto ao futuro da Chise? Pois bem, creio que foi o passarinho morto que a Silky enterrou no vaso.
Tanto é o que Renfred perguntou se o Elias matou ele. Pobre passarinho.

Fábio "Mexicano"-

Era a "coruja de Hogwarts" :smile: Pena que não é como Harry Potter e a casa deles não foi infestada por pássaros em seguida...

Diego-

Eu me pergunto se o Colégio é mesmo para magos e feiticeiros ou se não seria somente para feiticeiros. Magos são uma espécie em extinção, afinal, e a sua forma de fazer magia é fundamentalmente diferente da dos feiticeiros. E com a rixa que há entre as duas "escolas" de magia (por assim dizer), talvez parte do motivo pelo qual o Elias não queira a Chise indo pra lá, fora obviamente que ele não quer ficar afastado dela, seja também que ele não quer que ela se torne uma feiticeira.

Fábio "Mexicano"

O Renfred não está preocupado só com educação e socialização da Chise (que são aspectos importantes também), mas com a própria sobrevivência dela, se entendi bem. Ela já tocou nesse assunto algumas vezes com o Elias. Talvez feitiçaria não sobrecarregue o corpo?

Gato de Ulthar-

Talvez a universidade tenha meios mais efetivos para neutralizar os efeitos deletérios de ser uma Sleigh Beggy, algo mais científico/alquímico do que a magia pode oferecer.

Fábio "Mexicano"-

Bom, Cartaphilus, para nosso horror, tem conseguido manter seu corpo mais ou menos íntegro usando feitiçaria há mais de dois mil anos.

Gato de Ulthar-

E um daqueles carinhas da universidade , Adolf Stroud, não era um antigo discípulo do Lindel? Pelo menos foi o que ele disse. Assim sendo, ele abandonou a magia em prol da feitiçaria? Como a magia está em desuso, deve ser mais rentável ser feiticeiro mesmo.

Gato de Ulthar-

E só a título de curiosidade, nas informações extraídas sobre o anime/mangá de sites em língua inglesa, o termo utilizado para se referir aos feiticeiros é "alchemist" e não "sorcerer".
Alquimista para mim faz mais sentido no contexto do anime do que feiticeiros.
As experiências do Judeu Errante, os apetrechos do Renfred, as pesquisas com aparência científica. Isto tudo é muito mais alquimia do que feitiçaria.
Feitiçaria seria praticamente um sinônimo de magia.
Além disso, há uma terceira categoria listada na Wiki, Witches, ou seja, bruxas, sendo que aquela mulher misteriosa que fez um pacto mais misterioso ainda com a Chise, seria justamente uma bruxa, pelo menos é o que parece, pois evitei buscar mais detalhes para não cair em spoilers.
Então teríamos três categorias: magos, alquimistas (feiticeiros) e bruxas.

Fábio "Mexicano"-

O Vinicius está lendo, não está? Talvez ele possa esclarecer um pouco essas categorias sem nos dar spoilers.

Gato de Ulthar-

Pelo o que ele falou, ele leu até o ponto do episódio passado.
Daí pra frente tudo é inédito para todos :stuck_out_tongue:

Vinicius Marino-

De fato, estou no escuro agora. E sabe do mais? Acho que estou curtindo a experiência haha
É legal ver uma obra de que gostamos ser adaptada à telinha. Mas nada supera entrar numa história completamente virgem.

Gato de Ulthar-

Já que citei essa personagem acima, o que vocês acharam dela? E alguém tem alguma teoria de qual seja o seu objetivo e o que ela conversou com a Chise? Claro que muito provavelmente isto vai ser abordado nos próximos episódios, mas nada impede uma especulação.

Diego-

Imagino que ela tenha alguma habilidade de teletransporte. Ele deve ter se oferecido para transportar o dragão a outro lugar caso a Chise não conseguisse comprá-lo, e agora vai usar esse poder para salvar o pessoal das chamas. Só que é um chute meio sem noção de minha parte, porque o Elias já poderia fazer isso sem problemas, acho XD

Fábio "Mexicano"-

Mais viajado ainda, ela tá com cara de que pode ser uma figura materna para a Chise :stuck_out_tongue:
Bom, acredito que ela seja uma feiticeira poderosa e que vai conseguir levar a Chise para a universidade apesar dos protestos do Elias.

Gato de Ulthar-

Ela vai inscrever a Chise no Enem, para ver se ela consegue entrar na universidade pelo PROUNI :stuck_out_tongue:
Pelo o que deu pra ver, por ela ser uma Sleigh Beggy ela tem vaga garantida.

Vinicius Marino-

Acho que vou na hipótese do Fábio. A segunda, não a primeira :stuck_out_tongue: Até agora, a Chise ficou no "homeschooling", vendo a vida pelos olhos do Elias. Na medida em que se enturma com o alto escalão da magia, é inevitável que entre em contato com vozes divergentes - que podem levá-la a caminhos opostos.
Seria interessante se o anime usasse isso para nos fazer rever algumas das informações que presumimos por "verdade". Será que a Chise irá mesmo morrer? Será que não utilizar magia é mesmo o curso de ação ideal? Será que o vínculo com o Elias não é, no fundo, parasítico? E se for, escolheria ela rompê-lo em troca do peso emocional de sua relação?

Gato de Ulthar-

Quando o Elias entender que a Chise é livre para seguir sua vida, e aceitar que ela pode, se querer, estudar em outro local, ele se mostrará muito maduro, e os esforços da Chise terão se mostrado frutíferos.
Caso o foco da obra seja realmente mostrar como os dois evoluem reciprocamente.

Gato de Ulthar-

Uma outra coisa que me intrigou, que espécie de sonho ou visão foi aquele que a Chise teve com o Judeu Errante? O que é possível extrair das informações apresentadas neste episódio? Talvez possa ser um jeito de mostrar o sofrimento dele em não poder quebrar a maldição de sua imortalidade, ou um jeito de apenas mexer com a mente da Chise, de qualquer forma, o que vocês acharam deste momento?

Diego-

Cada vez mas fica evidente que o moleque psicopata sofre de múltiplas personalidades. Imagino que até o final da história (não necessariamente do anime) a Chise dará um jeito de "purificar" o garoto, permitindo assim que ele morra em paz.

Fábio "Mexicano"-

Isso seria ir contra Deus :yum:

Vinicius Marino-

Acredito que seja em parte fruto de seu desespero e impotência, mas também o resultado inexorável da imortalidade. Nossas mentes não foram feitas para durar para sempre. Milênios sobre a Terra são suficientes para fazer qualquer um pirar. Ou, no mínimo, agir de forma que pareça irracional aos outros.

Gato de Ulthar-

Seria um final interessante para o Judeu Errante caso a Chise o livrasse da maldição. Ela estaria se livrando de um problema e ainda por cima ajudando um inimigo, algo muito honrado.
Lembrando que é um mito comum no folclore e na ficção a imortalidade ser vista como uma forma de maldição.

Diego-

Queria eu ser amaldiçoado assim (com juventude eterna inclusa, por favor). Acho que ta na hora de ofender uns deuses :smile:

Gato de Ulthar-

Você pode se tornar imortal em um corpo horrível, ou em um corpo de um ancião. Há várias formas da imortalidade ser punitiva.
Nos mitos a intenção era privar o ofensor da possibilidade de alcançar o paraíso/reencarnação/elevação espiritual.

Gato de Ulthar-

Um último questionamento, será que o Judeu Errante sabia que o dragão bebê que seria vendido iria se transformar naquela criatura assustadora? Seria bem a sua cara bolar algo do tipo. Além disso, pelo que ficou subentendido, os dois bebês dragões foram raptados, um foi usado para experiências com objetivos obscuros até o momento, e qual seriam esses objetivos? E o segundo dragão, bom, esse nós sabemos o que se deu dele.

Vinicius Marino-

Eu acho que sim. A gororoba preta em que ele se transformou parece muito aquela mulher corrompida no Reino de Ulthar
Aliás, ele me lembrou muito do Archdemon do game Dragon Age. Que, não por acaso, também é um dragão corrompido.

Fábio "Mexicano"-

Eu não sei bem o que pensar. Cartaphilus não parece 100% racional, capaz de planos complexos. Ele pega o que ele quer ou chantageia os outros pra pegarem o que ele quer, parece muito perturbado para conseguir fazer qualquer coisa além disso. Pode ter sido só efeito colateral de o que quer que ele tenha feito.

Gato de Ulthar-

Então só nos resta esperar para saber qual será o destino dos pobres dragões. Assim, ficamos por aqui com mais um Café com Anime!

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